No início do dia, Stoltenberg se reuniu com o primeiro-ministro belga, Charles Michel, como parte das consultas com os aliados da OTAN na preparação para a próxima cúpula da aliança, marcada para 11 e 12 de julho em Bruxelas.
"Ao mesmo tempo, é importante sublinhar que os esforços mais fortes da UE em defesa não substituirão ou competirão com a OTAN. Complementarão a OTAN. É claro que a OTAN é a aliança que pode fornecer defesa coletiva tanto para o Canadá como para os Estados Unidos, mas também para os aliados europeus da OTAN", afirmou Stoltenberg.
"Temos que lembrar que, depois do Brexit, 80% dos gastos em defesa da OTAN virão de aliados que não são da UE", disse Stoltenberg na entrevista coletiva após seu encontro com Michel.
Em setembro, o presidente da França, Emmanuel Macron, propôs um plano para criar uma força de defesa europeia conjunta que protegeria a Europa agindo em pontos críticos em todo o mundo. Segundo Macron, a força de defesa conjunta deveria complementar a OTAN em vez de substituir a aliança. Originalmente, Berlim estava cética em relação à ideia, mas no início de junho, a chanceler alemã, Angela Merkel, expressou seu apoio à iniciativa.