De acordo com ele, o míssil será capaz de atingir "quaisquer alvos" a uma distância de 280 a 300 km.
"Trata-se de um poderosíssimo meio terrestre móvel, que poderia ser usado para objetivos da Guarda Costeira", afirmou Badrak, acrescentando que o míssil seria um "fator psicológico" da pressão contra a Rússia.
"Na ótica de Kiev, as forças navais sempre foram um outsider em relação ao desenvolvimento e financiamento", assinalou Badrak em entrevista à edição Apostrof.
O equipamento militar ucraniano não goza de popularidade nem dentro do país, nem tampouco entre seus parceiros do exterior. Assim, no início de 2014, o Iraque devolveu a Kiev 42 veículos de transporte blindados BTR-4, cancelando o contrato para seu fornecimento. De 88 veículos, adquiridos pelo comprador, os militares iraquianos conseguiram ligar 56 e somente 34 deles se moveram.
Em fevereiro, surgiram informações que a Croácia devolverá à Ucrânia quatro aviões MiG-21 defeituosos, exigirá sua troca, bem como solicitará uma investigação detalhada em relação à má qualidade da reparação dos aviões na Fábrica de Aviação de Odessa.