O público presente na arena montada na Praça Mauá, no Centro do Rio, se misturava entre pessoas que foram para lá para se divertir e os que conseguiam escapar do trabalho durante o jogo. Se no começo da Copa havia alguma suspeita de que o brasileiro estava menos empolgado com a competição em comparação a outras edições, o ingresso para as oitavas de final não deixou dúvidas sobre a alegria dos presentes com a festa da Copa do Mundo.
"O jogo tá duro, mas vamos ganhar de 2 a 0 no segundo tempo", cravou.
Vilmar destacou as dificuldades que o Brasil está enfrentando em campo com a competitividade das equipes, bem como as dificuldades que o público também esquece para viver a alegria de torcer pelo Brasil.
"As seleções evoluíram muito, está muito difícil. As seleções que não eram favoritas endureceram os jogos, e das que eram favoritas algumas saíram, como a Alemanha, Argentina. Mas vamos seguir, vamos chegar lá", disse.
"A festa tá boa. O Brasil tá aí, nós precisamos de alegria, porque tem muitas complicações, muitos problemas, mas tem uma hora que a gente tem que parar e ter o nosso momento de alegria", completou.
A mesma opinião foi compartilhada pelo aposentador Rudenilson, que expressou alívio e satisfação com o futebol apresentado pelo Brasil.
"Excelente! Brasil jogou muito, apesar de no início ter uma certa pressão do México, mas aí o futebol brasileiro deslanchou", disse.
Segundo ele, "a Copa do Mundo tá muito bacana". "Essa inovação aí de árbirtro de vídeo deu um charme pra Copa", acrescentou.
"A festa é sempre válida, uma festa saudável. Os problemas tão aí no dia-a-dia. Não tem pra onde correr. Mas são momentos de lazer que a gente tem que aproveitar e distrair com a família e com os amigos", disse o torcedor.
O próximo encontro do torcedor brasileiro com a seleção sera na próxima sexta-feira, contra a Bélgica, pelas quartas de final.