Na sexta-feira (6), Mike Pompeo chegou a Pyongyang para uma visita de dois dias, onde ele discutiu a desnuclearização à luz dos compromissos assumidos pelo líder norte-coreano Kim Jong-un durante sua cúpula com o presidente Donald Trump.
O diplomata manteve conversas com Kim Yong-chol, vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte. Após a visita, Pompeo notou um progresso nas negociações, em particular, sobre a destruição de uma instalação de testes de motores de mísseis norte-coreanos.
Segundo o ministério, os Estados Unidos se esquivaram de resolver “questões básicas” que são vitais para melhorar as relações, como a declaração sobre o fim oficial da Guerra da Coreia (1950-1953) e a repatriação dos restos mortais dos soldados norte-americanos, mortos durante o conflito.
"A confiança entre nossos países não só não se fortaleceu, mas as negociações nos colocaram em uma situação perigosa que poderia abalar nosso próprio compromisso de desnuclearização", acrescentou o ministério.
O ministério, no entanto, salientou que ainda tinha confiança nas promessas do presidente dos EUA, Donald Trump.
O ministério também observou que o vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte entregou a Pompeo uma carta de Kim a Trump.
Na histórica reunião do dia 12 de junho em Singapura, Trump e Kim chegaram a um acordo que exigia que Pyongyang se desnuclearizasse em troca do congelamento dos exercícios militares entre os EUA e a Coreia do Sul, além de uma eventual retirada das sanções.