Teerã: Guarda Revolucionária perto das Colinas de Golã está pronta para destruir Israel

© REUTERS / MORTEZA NIKOUBAZLMilitares do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) marcham durante uma parada militar em homenagem à Guerra Irã-Iraque, de 1980-1988
Militares do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) marcham durante uma parada militar em homenagem à Guerra Irã-Iraque, de 1980-1988 - Sputnik Brasil
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O subcomandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, general de brigada Hossein Salami, fez essa declaração frente às tensões cada vez maiores entre Teerã e Tel Aviv por causa da Síria.

Durante seu discurso recente, Salami declarou que "o exército islâmico na Síria" nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, está esperando a ordem de erradicar "o regime funesto" de Israel.

"Na Síria foi formado um exército islâmico internacional e as vozes dos muçulmanos são ouvidas perto de Golã", disse ele, citado pela edição Times of Israel.

"Esperam-se as ordens para […] erradicar o regime funesto [israelense] e acabar de vez com a existência desse regime. A existência do regime sionista nunca esteve em perigo [tão grande] como hoje", acrescentou o general de brigada.

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Segundo Salami, Israel "Israel representa uma ameaça […] para todo mundo islâmico.  É uma filosofia de estabelecimento desse regime".

Ele avisou também que o grupo libanês Hezbollah, que participa da guerra na Síria contra militantes islamitas, tem cerca de 100.000 mísseis apontados para Israel. 

"Estamos aumentando nosso poder no Líbano porque queremos lutar contra nosso inimigo a partir dali com toda nossa potência", revelou Salami.

No dia 8 de julho, surgiram notícias de que os sistemas de defesa antiaérea da Síria derrubaram um avião da Força Aérea de Israel que realizava ataques à base aérea de Tifor (T-4) na província de Homs.

As tensões entre Israel e o Irã têm aumentado recentemente, com Tel Aviv acusando Teerã de ser aliado de Damasco e de tentar aumentar sua presença militar na Síria. O Irã tem negado repetidamente a presença de suas tropas na Síria, afirmando que apenas enviou seus conselheiros militares para ajudarem o governo sírio no combate aos terroristas.

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