O ex-diretor da CIA, John Brennan, criticou o "desempenho" do presidente norte-americano Trump durante a coletiva de imprensa após o encontro com Putin em Helsinque e chamou Trump de "traidor" em seu Twitter. Ele também afirmou que Trump está "no bolso" do presidente russo Vladimir Putin e afirmou que o líder americano ultrapassou o "limiar de altos crimes e delitos".
Ele também expressou ceticismo quanto ao motivo pelo qual os dois presidentes discutiram assuntos em particular, afirmando que Trump carece de credibilidade e provavelmente está escondendo algo de seus conselheiros.
"Por que Trump se encontrou em particular com Putin? O que ele poderia estar escondendo de Bolton, Pompeo, Kelly e o público americano? Como Putin usará qualquer coisa que Trump possa estar escondendo para tirar proveito para a Rússia e ferir a América? A total falta de credibilidade de Trump torna espúria qualquer explicação que ele possa dar", reclamou o ex-chefe da CIA.
Brennan também pediu à equipe de Trump que renuncie em protesto ao seu "desempenho" em Helsinque, dizendo que nenhum "bom patriota americano" pode apoiar Trump depois disso.
Várias outras autoridades dos EUA também criticaram a coletiva de imprensa de Trump em Helsinque. O ex-embaixador dos Estados Unidos na Rússia, Michael McFaul, ridicularizou as declarações de Trump, nas quais o presidente alegou que os EUA são os culpados pela deterioração das relações entre os Estados Unidos e a Rússia.