Segundo o especialista, os Capacetes Brancos "se desacreditaram completamente" ao divulgarem informações falsas na mídia sobre alegados ataques químicos na Síria.
"Isso mostra que, aparentemente, os Capacetes Brancos cumpriram a sua tarefa a podem ser retirados da Síria", comentou.
Quanto ao papel de Israel, o analista indica duas razões de a evacuação da organização ter sido realizada por este país.
"É um país que conta com o apoio financeiro e político do grande capital do Ocidente. Além disso, fica perto [da Síria]. Está claro que a inteligência israelense controla um território bastante vasto da Síria e para ela é mais fácil realizar a retirada dos membros da organização", opinou Gusev em entrevista ao RT.
O sul da Síria, que faz fronteira com Israel, está sob o controle das tropas governamentais sírias, que estão expulsando as forças de oposição da região.
A mídia local informou que durante uma operação noturna foram evacuados 800 ativistas através de Israel para a Jordânia. No entanto, hoje (23), a agência France-Presse comunicou, citando a chancelaria jordaniana, que foram retiradas apenas 422 pessoas, enquanto o resto "não conseguiu chegar à fronteira devido à situação no local" e não se sabe se haverá uma segunda operação de evacuação devido à situação instável no país.
O objetivo formal da ONG é proteger a população civil da Síria sem participar de operações militares e preservando a neutralidade política. Porém, os ativistas foram várias vezes acusados de fazer vídeos falsos, nomeadamente, sobre supostos ataques químicos na Síria.