Vale destacar que no documento, a Rússia é chamada de "concorrente" dos Estados Unidos.
"Os militares estadunidenses enfrentam desafios em muitas frentes, incluindo um aumento alarmante do número de incidentes graves no âmbito dos treinamentos; o renascimento de concorrentes como a Rússia e a China; ambições nucleares do Irã e da Coreia do Norte; necessidade de controlar a pressão sobre Daesh e Al-Qaeda [grupos terroristas proibidos na Rússia e em outros países] e outras organizações terroristas", diz o documento.
O valor do projeto do orçamento militar prevê US$ 717 bilhões (R$ 2,7 trilhões). No entanto, antes de entrar em vigor, o programa deve ser aprovado por ambas as câmaras do Congresso e assinado pelo presidente dos EUA.
Atenção especial é dedicada à Rússia em relação ao projeto de orçamento de defesa. Para "prestar resistência", os EUA planejam tomar os seguintes passos: "proibir a cooperação militar da Rússia; garantir flexibilidade aos parceiros estratégicos e aliados na transferência do uso de armas russas para as americanas, e proibir o governo dos EUA de reconhecer a reintegração da Crimeia". Além disso, o orçamento militar para 2019 prevê destinar US$ 250 milhões (R$ 94,4 milhões) para fornecer armas letais à Ucrânia.
A razão oficial que explica as ações mencionadas acima consiste em que a "Rússia violou os acordos cruciais sobre o controle de armamentos, ampliou e modernizou seu potencial nuclear, testou armas espaciais e usou tecnologias para desestabilizar seus vizinhos".