"Isto não é invenção de ninguém, mas uma tarefa concreta escrita em documento", escreveu Zhuravko em seu Facebook, anexando o arquivo digitalizado.
Segundo o documento, a Ucrânia tem a intenção de coletar e apresentar "evidências de violações dos direitos humanos na Crimeia", reunir provas contra a Rússia para apoiar reivindicações ao Tribunal Penal Internacional, apoiar atividades da plataforma internacional Amigos da desocupação da Crimeia e financiar estruturas e organizações pró-ucranianas na península.
Além disso, o ex-deputado disse que autoridades ucranianas planejam formar unidades separadas das Forças Armadas compostas por imigrantes da Crimeia para a posterior "libertação" da península. Ao mesmo tempo, Zhuravko observou que Kiev não dispõe de capital financeiro para criar essas unidades.
A Crimeia se reunificou com a Rússia em 2014 depois de um referendo no qual mais de 90% dos moradores votaram pela reunificação. No entanto, Kiev ainda considera a península como território ucraniano. As autoridades russas ressaltaram inúmeras vezes que a reunificação ocorreu de forma legal e de acordo com as leis internacionais. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a questão da propriedade da Crimeia está "definitivamente encerrada".