Com os venezuelanos vivendo com uma grave escassez de alimentos e serviços, a petrolífera PDVSA — a vaca leiteira do país — é uma das poucas esperanças da população.
"Os supostos conspiradores incluem ex-funcionários da PDVSA, operadores financeiros e membros da elite venezuelana", diz o indiciamento federal no segundo distrito da Flórida.
A conspiração dos suspeitos supostamente começou em dezembro de 2014 com um esquema de troca de moedas projetado para desviar cerca de US$ 600 milhões da PDVSA, através de suborno e fraude.
Em maio de 2015, a conspiração supostamente dobrou de valor.
Matthias Krull, de nacionalidade alemã, e Gustavo Hernandez Frieri, colombiano, foram presos entre terça e quarta-feira em Miami, na Flórida, e na Itália.
Os venezuelanos acusados, por sua vez, são Francisco Convit, acionista da empresa de energia Derwick Associates; Carmelo Urdaneta, ex-consultor jurídico do ministério de Petróleo e Mineração; Abraham Ortega, ex-funcionário da PDVSA e José Vicente "Chente" Amparan, um empresário e "profissional lavador de dinheiro" com ligações com a Espanha e Malta.
Em 2017, o PIB da Venezuela caiu 14% segundo o Fundo Monetário Internacional. Caracas também enfrenta problemas de inflação e falta de cédulas de moeda.