Segundo o tenente-coronel Martin O'Donnell, porta-voz das forças dos EUA citado pelo portal Stars and Stripes, cerca de 3.600 dólares em mercadorias teriam sido levados da loja do Exército e da Força Aérea.
Embora os resultados da investigação realizada no local ainda sejam preliminares, os americanos, acreditando na culpa dos georgianos, já repassaram as informações coletadas até o momento para o mais alto representante das Forças Armadas da Geórgia na base, que explicou a situação para o seu Ministério da Defesa.
"As ações de militares individuais" não são indicativas da contribuição geral da Geórgia para os esforços de manutenção da paz no Afeganistão, disse a Defesa georgiana através de um comunicado, destacando que, de acordo com os investigadores americanos, seriam quatro os soldados georgianos envolvidos no caso.
Embora a Geórgia não faça parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o país é um dos principais apoiadores da missão dos EUA e da OTAN no Afeganistão, contribuindo com cerca de 870 homens, o quarto maior contingente geral. Além de Bagram, as Forças Armadas georgianas também mantêm militares em Cabul e Mazar-e-Sharif.