A expedição terminou em 2010, mas desde então os cientistas mostraram ao público somente imagens captadas perto do próprio corpo celeste.
No entanto, a agência não forneceu detalhes sobre sua composição química ou propriedades físicas, que estão sendo estudadas em um laboratório no Centro Europeu de Investigação e Tecnologia Espaciais, na Holanda.
Segundo detalhou o pesquisador Fabrice Cipriani em uma entrevista, também publicada pela ESA, o método que sua equipe aplica em relação a esta e outras amostras disponíveis do asteroide evita sua destruição. Os cientistas colocam as amostras em uma câmara onde estas são expostas a uma simulação do vento solar, ou seja, são bombardeados com elétrons.
This microscopic sharp-edged grain is a tiny sample from the Itokawa asteroid, retrieved by Japan’s Hayabusa mission and now being tested by @ESA_Tech researchers.
— ESA (@esa) 1 de agosto de 2018
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A sonda Hayabusa foi lançada pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão em maio de 2003 e, passados dois anos e meia, atingiu sua meta. Foi a primeira missão a trazer fragmentos de um asteroide para a Terra.
A segunda missão japonesa para coletar amostras de rochas espaciais posicionou sua base de operações na semana passada a 20 quilômetros de outro asteroide, o Ryugu, que orbita neste momento a cerca de 280 milhões de quilômetros da Terra. O mundo científico aguarda o retorno desta expedição não tripulada até 2020.