Falando na abertura de um centro de reabilitação de drogas nesta sexta-feira, o excêntrico líder das Filipinas revelou que ele havia "pedido a Deus" que "todas as vítimas de execuções extrajudiciais" fossem para o céu — e Deus consentiu.
Duterte afirmou que quando ele pediu o favor, e que Deus respondeu: "Eu posso, eu posso".
Duterte lançou uma guerra brutal contra as drogas depois de assumir o cargo há dois anos, com mais de 12 mil supostamente mortos pela polícia ou por "homens armados não identificados" desde então, de acordo com a ONG Human Rights Watch (HRW).
Expandindo suas reflexões teológicas, Duterte acrescentou que "meu Deus não é seu Deus. Eu acredito em um ser universal", e "reserve o lugar mais quente no inferno para mim e que eu queime na eternidade, se houver o inferno".
O presidente tem uma história colorida de explosões ímpias, uma vez que até mesmo chamou o Deus cristão de "estúpido". No mês passado, Duterte chegou a prometer renunciar imediatamente se alguém pudesse provar que Deus existe.
Apesar de prometer que não iria se desculpar "em um milhão de anos", Duterte mais tarde disse que sentia muito por falar mal do Senhor, após o tumulto em massa sobre seus comentários se espalhar pelo país predominantemente católico.