O autor sublinha que, no início deste século, os EUA criaram um canhão acústico LRAD (Long Range Acoustic Device, ou seja, Aparelho Acústico de Longo Alcance) que atinge uma pessoa com uma onde de som de 150 decibéis, sendo que o barulho de um caça reativo é de 120 decibéis, o que ensurdece a pessoa e provoca um choque de dor.
O sistema LRAD é usado para dispersar manifestantes e proteger os navios de piratas.
O aparelho, que emite ondas eletromagnéticas com frequência de cerca de 94 gigahertz, provoca um choque de curto prazo nas pessoas. Os indivíduos atingidos sentem forte comichão e sensação de queimadura por todo o corpo. Após cinco segundos, a dor se torna insuportável e, se for um soldado, este fica incapaz de combater.
Na Rússia hoje em dia também estão sendo elaboradas armas radioeletrônicas similares. Particularmente, a bomba eletrônica criada no âmbito do projeto Alabuga, que explode em uma altitude de 200-300 metros e não só desliga todos os equipamentos em um raio de três quilômetros e meio, mas também cega e ensurdece o inimigo, que acaba perdendo a comunicação, bem como os meios de controle e pontaria.
Entre as armas não letais estão também os lazeres de baixa potência. Por exemplo, nos EUA foi criado um protótipo de rifle de lazer PHASR (Personnel halting and stimulation response rifle, ou Rifle de Detenção de Pessoal e Estimulação de Resposta), capaz de cegar o inimigo por algum tempo. Um dos análogos desta arma é a pistola espacial de lazer criada ainda na época da URSS.
O colunista também mencionou as armas de eletrochoque entre as armas "humanas". Em particular, a arma norte-americana Taser é de fato uma pistola que dispara dois pequenos elétrodos em cabos de cobre, cuja forte descarga neutraliza temporariamente uma pessoa.