Maior que a estação espacial russa Mir de 140 toneladas, o Tiangong consistirá de um módulo central e duas cabines de laboratório, grandes o suficiente para acomodar de três a seis astronautas. Ambas as estações espaciais da ISS e da Mir abrigaram astronautas internacionais.
"Há apenas um punhado de países capazes de enviar uma estação espacial para órbita. É um programa massivo que demonstra as abrangentes capacidades científicas e tecnológicas da China", disse Zhang Baoxin, especialista em aviação e militar da China Aviation News em maio.
"A Tiangong permitirá que a China tenha um laboratório espacial para realizar experiências científicas sucessivas", disse Zhang.
A Tiangong também incluirá dois módulos de cabine de laboratório com ambientes pressurizados para conduzir experimentos de queda livre e microgravidade.
No mês passado, a empresa de lançamentos espaciais LandSpace, de Pequim, revelou que seu Suzaku No. 2, o maior foguete de propriedade privada desenvolvido no país até agora, será lançado em 2020.
A empresa, que também é conhecida como Beijing Blue Arrow Space Technology, planeja concluir testes de solo para o foguete de metano de oxigênio líquido de tamanho médio em 2019. Os primeiros voos devem ocorrer em 2020, informou o Asia Times no mês passado.