Conforme o plano da Marinha britânica, nos anos 2030, submarinos da classe Dreadnought devem substituir quatro da classe Vanguard. A construção cabe à empresa britânica BAE Systems, que precisa de componentes e tecnologias dos EUA, conforme o acordo assinado ainda em 1963.
Conforme o The Times, as circunstâncias do incidente estão sendo esclarecidas, e a companhia suspendeu o processo de soldagem até o fim da investigação. Por enquanto não se sabe se esse problema resultará no adiamento da construção ou no aumento de despesas.
No entanto, o Ministério da Defesa do Reino Unido declarou que não é prevista mudança alguma nem na agenda nem no orçamento.
"Estamos a par da investigação dos problemas ligados à qualidade da soldagem e plataformas de lançamento dos mísseis balísticos produzidos pela companhia americana BWX Technologies, mas o nosso programa Dreadnought segue a agenda marcada e o orçamento previsto, e o primeiro submarino será fornecido no início dos anos 2030", declarou o representante do ministério.
O valor total do programa britânico para modernização do arsenal de contenção nuclear — substituição dos submarinos existentes por novos — equivale a 41 bilhões de libras (197 bilhões de reais). Agora quatro submarinos da classe Vanguard com mísseis Trident são os únicos armamentos nucleares à disposição do Reino Unido. Cada submarino é equipado com 40 ogivas termonucleares.