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Caso Marielle: Sigilo não deve ser 'confundido com silêncio', diz Anistia Internacional
Caso Marielle: Sigilo não deve ser 'confundido com silêncio', diz Anistia Internacional
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As autoridades que investigam o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, não devem confundir "sigilo" com "silêncio". A... 14.08.2018, Sputnik Brasil
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notícias, marielle franco, anderson gomes, jurema werneck, anistia internacional
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Caso Marielle: Sigilo não deve ser 'confundido com silêncio', diz Anistia Internacional
16:44 14.08.2018 (atualizado: 16:56 14.08.2018) As autoridades que investigam o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, não devem confundir "sigilo" com "silêncio". A avaliação é da diretora da Anistia Internacional, Jurema Werneck.
"É correto as investigações serem feitas em sigilo. Mas não se deve confundir sigilo com silêncio das autoridades. As autoridades de segurança pública têm o dever de vir à público afirmar seu compromisso com a investigação e com os resultados", afirmou Jurema à Sputnik Brasil.
Nesta terça-feira (14), o assassinato da vereadora do PSOL completa cinco meses. A Anistia Internacional entregou ofícios com pedidos de respostas para cinco autoridades: o Chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa de Araujo Junior; o Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro General Richard Fernandez Nunes; o Interventor Federal General Walter Souza Braga Netto; o Procurador Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro José Eduardo Ciotola Gussem; a Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira; o Ministro da Justiça Torquato Jardim.
Jurema Werneck destaca que é grave a possibilidade do período eleitoral chegar e ainda não existir uma resposta sobre o caso de Marielle. "Entrando o período eleitoral, é preciso manter a mobilização para que não ocorra o risco de acontecer uma eventual negligência em relação à investigação."
A diretora da Anistia Internacional também afirmou que o organismo recomenda que seja instituído "um mecanismo indepedente de monitoramento das investigações".