A população de Neuquen se manifestou em protesto contra a abertura de um centro de ajuda humanitária, crendo ser "uma espécie de disfarce" para outra base militar dos EUA. Os manifestantes, ativistas de direitos e os indígenas Mapuche, que entraram em confronto com o governo por conta de violações de terras e direitos indígenas, organizaram os comícios, porque acreditam que a instalação pode influenciar a situação na região.
"Acreditamos que é uma missão secreta criar uma base aqui, para então instalar algo militar", disse Hugo Lagos, líder da comunidade Mapuche, à agência de vídeos Ruptly.
Ativistas do Grupo Multissetorial de Soberania Territorial (MSTS), que acolhe 60 ONGs locais, rejeitaram as promessas das autoridades locais e dos diplomatas norte-americanos, que afirmaram que a base seria um "centro de evacuação" durante as emergências.
#Argentina | Bajo lema: "NO A LA BASE YANQUI" argentinos protestan por la construcción de base militar de EEUU.@Hispantv pic.twitter.com/tn9rghIA7I
— Cruz landaeta (@landa_jj) 25 августа 2018 г.
"Esta é uma intervenção direta do Comando Sul dos EUA. Conhecemos sua história. Sabemos que eles estavam por trás de todas as ditaduras genocidas na América Latina", disse Micaela Gomis, ativista do MSTS à Ruptly. "Isso tem a ver com as disputas geopolíticas na América Latina. Não há como acreditar neles enquanto mascararem intervenção militar com ajuda humanitária".
Pitrola en Neuquén: 'La base yanqui es un eslabón de una política colonial' https://t.co/C7ajGbgmOx
— Néstor Pitrola (@nestorpitrola) 25 августа 2018 г.
Em 2013, o Pentágono afirmou que os militares têm "cerca de" 5 mil bases totais, com pouco mais de 600 delas localizadas no exterior.