No início de agosto, Annegret Kramp-Karrenbauer, secretária-geral da União Democrática Cristã da Alemanha (CDU), lançou um debate sobre a volta do serviço militar obrigatório, uma vez que pesquisas recentes mostraram que a maioria dos alemães apoia a ideia.
"Não quero reintroduzir o serviço militar obrigatório", disse Merkel à emissora da ARD, acrescentando que as exigências para os soldados mudaram.
A líder alemã observou que ela se reuniu recentemente com a liderança militar do país e disse que seu objetivo é eliminar a situação, quando o número de candidatos para o serviço voluntário excede o prescrito pelo orçamento.
A Alemanha pôs fim ao recrutamento em 2011. No entanto, o país europeu tem lutado contra a escassez de pessoal no Bundeswehr, o Exército alemão, que visa combater o problema recrutando mais pessoas com menos de 18 anos.
Pressionada pelo presidente norte-americano Donald Trump a aumentar os gastos militares com base nos regulamentos da OTAN, Merkel vem resistindo a aumentar subitamente os gastos militares da Alemanha, preferindo adotar um acréscimo gradativo na área.