"O acordo concluído pelo [presidente da Síria] Bashar al-Assad e pelo Irã representa um teste para Israel: nossa resposta será alta e clara", disse o ministro da Inteligência, Yisrael Katz, em transmissão à Rádio Pública israelense.
"Não permitiremos que o Irã se estabeleça militarmente na Síria […] Vamos reagir no país sírio com toda a nossa força contra qualquer posição do Irã que ameace Israel, e se a defesa aérea do exército sírio intervir contra nós, ela pagará o preço", adicionou o ministro.
Segundo a agência, o adido militar iraniano a Damasco disse no dia 28 de agosto que os conselhos militares de seu país permanecerão na Síria sob o acordo de defesa assinado no dia anterior.
Enquanto lutava contra uma revolta de sete anos, Teerã forneceu apoio político, financeiro e militar a Assad.
Apesar de Israel reconhecer a realização de dezenas de ataques aéreos na Síria para impedir o que diz ser a entrega de armas avançadas ao movimento libanês Hezbollah, o país também procura evitar o envolvimento direto no conflito.
O país também se comprometeu impedir que Irã se fortaleça militarmente na Síria, e uma série de ataques que mataram iranianos na Síria foi atribuída a Israel.