Segundo o The Times of Israel, no início do dia, um representante da polícia disse ao Tribunal de Justiça de Tel Aviv que Sara é suspeita de receber propinas no âmbito do Caso 4000, e que a polícia tem provas de que os envolvidos estavam cientes das implicações financeiras de seus atos.
Os Netanyahus foram interrogados durante a investigação. O próprio Netanyahu ainda não foi identificado como suspeito no caso. O interrogatório em 17 de agosto foi o 11º para Netanyahu.
Em fevereiro, o ex-porta-voz de Netanyahu, Nir Hefetz, e Shlomo Filber, ex-chefe do ministério das Comunicações, foram presos sob suspeita de promover benefícios regulatórios no valor de centenas de milhões de dólares à empresa de telecomunicações israelense Bezeq em troca de uma cobertura de imprensa favorável ao primeiro-ministro no site de notícias altamente popular da empresal, Walla. O presidente do Bezeq, Shaul Elovitch, também está sob custódia, junto com sua esposa, filho e outros executivos do Bezeq.
O primeiro-ministro israelense também está envolvido em outros dois casos de corrupção separados — Caso 1000 e Caso 2000. Todos envolvendo propina.