"Nós podemos criar o futuro, um ainda não visto. Nossa cooperação pode cruzar o continente e chegar à Rússia e Europa, assim como cruzar o mar e chegar ao ASEAN e à Índia", disse Moon em referência ao projeto que pretende ligar as linhas férreas das duas Coreias à Trans-Siberiana, que é necessário para enviar carregamentos à Europa.
"Eu quero discutir com Kim o desenvolvimento das relações com o campo militar, na economia, na cultura, assim como as vias para eliminar a ameaça de guerra e aliviar as tensões entre os dois Estados coreanos", afirmou Moon.
Kim, em troca, ressaltou que pretende fazer todo o esforço possível para atingir a reconciliação e a solidariedade entre Pyongyang e Seul.
"E estou certo de que o atual encontro com o presidente Moon acelerará o desenvolvimento do Norte e do Sul e nosso progresso se tornará um marco, gerando prazer e fé aos nossos compatriotas", acrescentou o líder norte-coreano.
A situação na península coreana melhorou significativamente nos últimos meses, sendo que Kim e Moon realizaram duas reuniões bilaterais nesse meio tempo, em abril e maio.
Em junho, Kim também chegou a um acordo com o presidente dos EUA, Donald Trump, estipulando que a Coreia do Norte faria esforços para promover a completa desnuclearização da península em troca de os EUA e a Coreia do Sul congelarem exercícios militares conjuntos e potencialmente que os norte-americanos retirassem suas sanções sobre a Coreia do Norte.