'EUA não são mais líderes mundiais, mas um problema global', diz senador russo

© AP Photo / Andy WongBandeira dos EUA junto a emblema nacional da China (foto de arquivo)
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O chefe do Comitê de Relações Exteriores do Conselho da Federação (Senado russo), Konstantin Kosachov, publicou em sua conta no Facebook que Pequim fez o "primeiro aviso" para os EUA.

Segundo o senador russo, ao expressar sua extrema indignação pelas sanções dos Estados Unidos, Pequim rejeita o poder de Washington de julgar e punir qualquer país ou pessoa no mundo.

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"As palavras da China de que 'as ações do lado americano são um atropelo público sobre as normas básicas das relações internacionais' […] são uma avaliação do comportamento dos EUA como um ator global irresponsável e, na minha opinião, é a maneira exata de interpretar as ações de Washington, negando categoricamente seu direito de determinar e punir os responsáveis ​​pela violação dos padrões internacionais", enfatiza Kosachov.

"Qualquer 'sanção' dos Estados Unidos não tem base legítima no campo jurídico internacional", explica o parlamentar russo.

De a acordo com ele, "agora, depende muito de como Washington leva essa lição".

"Primeiro os europeus, e agora os chineses, isto é, os principais atores econômicos globais, mostraram claramente aos Estados Unidos não apenas os limites de sua atividade de sanções, mas também que eles não são mais considerados líderes mundiais, mas [são considerados] um problema global", conclui Kosachov.

Em 20 de setembro, os EUA aplicaram sanções unilaterais contra o Departamento de Equipamentos Militares da China e seu diretor, Li Shangfu, por conta da aquisição de 10 caças russos Su-35 e dos avançados sistemas antiaéreos S-400 em dezembro de 2017. 

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