Além disso, no peito do homem constava a hashtag #EleNão, que vem sendo utilizada por mulheres e grupos da sociedade civil que fazem oposição à candidatura do ex-capitão do Exército.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a imagem foi postada na ferramenta Stories da rede social Instagram, cujas postagens desaparecem automaticamente depois de 24 horas.
Na polêmica foto ainda consta uma frase "sobre pais que choram no chuveiro", em uma referência de pais que sentem vergonha de seus filhos por serem homossexuais. Na sequência, a foto publicada na mesma rede social do vereador é uma de seu pai com a hashtag #EleSim.
A polêmica rapidamente se instalou nas redes sociais por uma suposta apologia à tortura por parte de Carlos Bolsonaro, acusação que já recaiu no passado sobre o próprio Jair Bolsonaro no passado – sobretudo depois da homenagem feita por ele ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
[TW]: "Carlos Bolsonaro publicou no Instagram a imagem de um homem com um saco plástico na cabeça, ensaguentado e com a boca aberta. O torturado está com os braços amarrados e no peito está escrita a hashtag #EleNão, usada por críticos a Bolsonaro" 🤨 pic.twitter.com/wWwLAIhSVj
— Jeff Nascimento (@jnascim) 26 de setembro de 2018
Pelo Twitter, Carlos Bolsonaro negou qualquer apologia à tortura, chamando seus críticos de "canalhas".
Novamente inventam como se eu tivesse divulgado uma foto dizendo que quem escreve a hashtag #elenao mereceria alguma maldade. Não, canalhas! Foi apenas a replicação da foto de alguém que considera isso uma arte. Me agradeçam por divulgar e não mintam como sempre! Segue a verdade: pic.twitter.com/TDihuffSdj
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 26 de setembro de 2018
A semana tem sido turbulenta para a campanha do presidenciável do PSL. Depois do episódio envolvendo uma suposta ameaça de morte contra sua segunda mulher, Bolsonaro enfrentará uma série de manifestações contra ele neste fim de semana em todo o Brasil e em pelo menos 10 países, todas com o mote "Ele Não".