O Japão forneceu empréstimos a juros baixos e auxiliou ao Sri Lanka, ajudando a transformar o porto Colombo no ponto de ligação que liga a artéria do comércio global ao sul da ilha que, consequentemente, liga a Europa e o Oriente Médio com a Ásia.
A China, por sua vez, surgiu como uma poderosa rival pelo Sul da Ásia e, além disso, pôs em prática a iniciativa emblemática Um Cinturão, Uma Rota, que visa recriar rotas comerciais da Ásia para a África e a Europa.A Marinha chinesa está avançando através da Ásia-Pacífico e do oceano Índico, enquanto que a diplomacia militar do Japão está prosperando com o primeiro-ministro Shinzo Abe.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Sri Lanka, Mahishini Colonne, "diversos navios militares de países parceiros visitaram o Sri Lanka neste ano e o navio japonês, um parceiro bilateral próximo, é bem-vindo".
Entretanto, vale ressaltar que, recentemente, o Sri Lanka concordou ceder o controle do novo porto Hambantota ao sul da costa a comerciantes chineses.
Portanto, para especialistas japoneses, Tóquio claramente enviou um dos seus maiores navios para utilizá-lo como influência militar na região, já que o Japão possui uma das maiores e mais avançadas marinhas do mundo, contando com mais de 40 destróieres, quatro porta-helicópteros e cerca de 20 submarinos.
No que diz respeito aos planos de Tóquio de adquirir mais veículos militares, novidades podem surgir no fim deste ano, quando o Ministério da Defesa japonês publicará dois documentos quanto aos objetivos de segurança e às aquisições militares em um período de cinco anos, que se inicia em abril de 2019. Recentemente, fontes militares japonesas informaram à Reuters que nos documentos serão inclusos caças F-35B, que pousam e decolam verticalmente, sendo, assim, capazes de levantar voo do convés do Kaga ou do Izumo.