O chefe do comando do Exército dos EUA para desenvolvimentos inovadores, general John M. Murray, citado pela edição Business Insider, teria dito:
"Os russos, e os chineses em muitos aspectos também, são capazes de superar a maioria dos nossos sistemas."
Na opinião do alto responsável militar, o fato de a Rússia ter ativamente desenvolvido sua artilharia com sucesso é um "toque de despertar" para o Pentágono.
"Devemos sempre considerar tais declarações, digamos, sob duas perspectivas. Por um lado, quando eles elogiam nossas armas, desse jeito eles assustam o público norte-americano: nós temos isso e eles não. Ou seja, nesse momento eles pedem dinheiro para criar sistemas novos. Quando, ao contrário, falam mal de nosso armamento, isso quer dizer que já receberam dinheiro e estão elaborando novos sistemas", ironiza Leonkov.
De acordo com o especialista, na comparação dos parâmetros de diferentes sistemas de combate é muito importante ser concreto.
"Se falarmos concretamente de tal parâmetro como o alcance, alguns dos nossos sistemas realmente disparam bastante longe e superam os análogos norte-americanos. Há também sistemas que, nesse parâmetro, são inferiores aos estadunidenses, mas os superam em alguma outra coisa. Aqui é importante falar concretamente, e se eles dizem 'em geral', não se trata de um quadro muito preciso. Devemos considerar suas palavras como uma parte da mesma campanha de propaganda 'Nos deem dinheiro para novos projetos'", resumiu o analista.
Mais cedo, a edição The National Interest comunicou que o Comando de Operações Especiais do Exército dos EUA pretende começar a financiar a produção de armas russas nos EUA e já convidou empresas estadunidenses que possam "descobrir e melhorar a tecnologia da metralhadora Kalashnikov, da metralhadora modernizada de grande calibre NSV Utes e fazer suas cópias".