Submarinos russos são temidos pela Marinha dos EUA, diz oficial norte-americano

© Foto / Serviço de emprensa Sevmas / Acessar o banco de imagensK-535 de classe Borei submarino de mísseis balísticos Yuri Dolgorukiy no mar.
K-535 de classe Borei submarino de mísseis balísticos Yuri Dolgorukiy no mar. - Sputnik Brasil
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Segundo o Pentágono, a Marinha da Rússia não uma das principais ameaças, contudo, ela representa um grande desafio para Washington e aliados da América na OTAN.

Conforme citado em artigo da revista The National Interest, os submarinos russos seriam capazes de atacar a Europa e até a região continental dos EUA, por possuírem lançadores de mísseis de cruzeiro. Tanto é que o comandante da Marinha dos EUA na Europa, almirante James G. Foggo III, afirmou que "[…] a Rússia me deixa preocupado e vigilante […]" e que uma de suas principais preocupações é a frota de submarinos russos.

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O motivo de tanta preocupação seria o fato de a Rússia continuar seus trabalhos de pesquisa e desenvolvimento na área, produzindo diversos novos pequenos navios e submarinos, possivelmente com foco na Europa e nos EUA, segundo Foggo, enfatizando que os novos submarinos russos, armados com mísseis de cruzeiro de longo alcance Kalibr, podem atingir qualquer alvo na Europa com precisão.

"Os russos criaram o novo submarino da classe Dolgorukiy e construíram o submarino da classe Severodvinsk. Eles lançaram os novos submarinos híbridos de classe Kilo. Seis deles estão operando no mar Negro […]", declarou o almirante, ressaltando que "[…] os submarinos russos poderiam disparar mísseis Kalibr, que seriam capazes de atingir qualquer capital europeia".

Entretanto, o almirante não acredita que a Rússia realizará um ataque sem motivo, mas diz que Washington "[…] deve saber cada movimento dos russos o tempo todo […]". Além disso, ele acredita também que é preciso melhorar o potencial naval, pois atualmente, caso haja um conflito, a "vitória não estaria garantida".

Concluindo, Foggo refere que a preocupação com o desenvolvimento não é apenas em relação a submarinos, mas também de aviões de patrulha, todos os tipos de sensores e da frota de superfície, bem como o treinamento e a capacidade de localizar seus adversários.

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