A história da operação do destacamento de Vernikov na cidade síria de Palmira e seus arredores foi publicada pela edição Krasnaya Zvezda.
Não obstante a ideia generalizada que os terroristas instalam minas somente debaixo do solo ou na grama, na verdade estas podem aparecer em qualquer lugar. Por exemplo, dentro de uma cobertura de asfalto que parece monolítica à primeira vista. Para os terroristas basta um pequeno buraco ou poça para instalar lá dentro um artefato explosivo.
Contudo, os especialistas do destacamento de Vernikov detectavam essas armadilhar logo à primeira vez por terem uma enorme experiência. Os sapadores conhecem vários indícios que podem indicar perigo como, por exemplo, a alteração de cor na estrada, vestígios de solo fresco ou um conjunto de pedras.
"Tínhamos de trabalhar com cuidado extremo e máxima concentração, já que cada um dos nossos especialistas entendia que de suas ações dependia a preservação de valores culturais com uma importância mundial", explicou.
Segundo o sapador, às vezes eles encontravam artefatos explosivos que nem eram similares aos demonstrados durante os treinamentos.
"Os terroristas conseguiam instalar objetos mortíferos em lugares bem inesperados, disfarçando-os em coisas inofensivas, como brinquedos, utensílios caseiros e eletrodomésticos", contou.
O destacamento de Vernikov teve que lidar com tais armadilhas mortais em 14 povoados, completando sua missão com sucesso.
Ao todo, ao longo dos três anos da operação russa na Síria os sapadores russos limparam de minas 6,5 mil hectares de território, 1,5 mil km de estradas e 19 mil prédios e construções.