2,4 milhões destas pessoas estão na América Latina e Caribe, e o resto está dividido por outras partes do mundo, diz a ONU.
Citando dados de autoridades nacionais de imigração e outras fontes, a ONU afirma que a Colômbia tem o maior número de refugiados e migrantes da Venezuela, com mais de 1 milhão. O Peru é o próximo com mais de 500 mil. Os outros países que mais receberam venezuelanos são: Equador (220 mil), Argentina (130 mil), Chile (100 mil), Panamá (94 mil) e Brasil (85 mil).
"Os países da América Latina e do Caribe mantiveram amplamente uma louvável política de portas abertas para os refugiados e migrantes da Venezuela", disse Eduardo Stein, representante especial da ONU sobre a questão venezuelana.
Governos da região se reuniram no Equador em setembro e devem realizar uma segunda reunião entre os dias 22 e 23 de novembro.
A maioria dos migrantes diz que está fugindo da economia implodida da Venezuela. O país já foi uma das nações mais prósperas da América Latina e possui as maiores reservas de petróleo do mundo, mas uma queda nos preços da commodity, acompanhada de corrupção e má gestão, deixaram a economia em crise.
O governo nega que haja uma crise migratória e o presidente Nicolás Maduro pediu que os emigrados de seu país "parem de limpar banheiros no exterior" e voltem para casa.