A fragata ficou com um grande rombo a estibordo atravessando a linha de água, sete marinheiros ficaram feridos. A tripulação abandonou o navio acidentado, que depois foi rebocado para águas menos profundas para evitar seu afundamento total.
Uns dias após o acidente (8), a fragata continua parcialmente acima da superfície da água, mas está completamente assente no fundo. Mais de 10 toneladas de combustível para helicópteros vazou para o mar.
Até o momento, não há nenhumas informações sobre o estado do armamento a bordo, incluindo mísseis de cruzeiro e antiaéreos, torpedos e artilharia.
O petroleiro Sola TS, por sua parte, não sofreu nenhum dano durante a colisão.
As razões do incidente estão sendo investigadas. Entre as possíveis causas estão a navegação da fragata em regime furtivo, com o transponder de resposta automática desligado ou problemas na comunicação com o controle de tráfego.
Фрегат Helge Ingstad Королевских ВМС Норвегии после столкновения с танкером Sola TS. Фото Martin Strande. pic.twitter.com/ZrqkuY5b6y
— Ivan O'Gilvi (@o_gilvi) 13 de novembro de 2018
O analista naval Erik Tveten comentou em entrevista à edição norueguesa Aftenposten que o KNM Helge Ingstad sofreu danos muito graves e até 80% do equipamento terá de ser substituído. O especialista duvida que a fragata possa voltar a navegar.
As manobras conjuntas da OTAN Trident Juncture decorreram na Noruega entre 25 de outubro e 7 de novembro, envolvendo cerca de 50 mil soldados, 250 aeronaves e 65 embarcações de 31 países.