Durante os exercícios aéreos recentes com a Grécia, a Força Aérea israelense (FAI) pôde treinar especificamente o combate contra sistemas de mísseis terra-ar S-300, alega um usuário do Twitter apelidado de Rambo.
Seus comentários vieram depois do término do que os militares israelenses consideraram como "um dos maiores exercícios de caças realizados pela FAI no exterior em 2018".
playing with S-300PMU :-) https://t.co/5xGfS6hbqE
— rambo54 (@reutersanders) 7 de novembro de 2018
O Jerusalem Post, por sua vez, relatou que as forças aéreas dos dois países "praticaram combates aéreos simulados, bombardeamentos do solo e voos em ambientes ameaçados por sistema avançados de mísseis terra-ar", em uma aparente referência às baterias de S-300 russas.
No início de novembro, o jornal Al-Masdar News citou uma fonte anônima militar de Damasco dizendo que a Força Aérea israelense não tem conduzido operações na Síria desde que a Rússia entregou unidades de defesa antiaérea S-300 às forças do governo sírio.
Em 3 de outubro, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, anunciou que Israel estava insatisfeito com a entrega dos sistemas S-300 para a Síria, mas que não iria interromper suas operações militares na região.
A decisão foi tomada após a destruição inadvertida de uma aeronave de reconhecimento russa Il-20 pela defesa antiaérea síria que repelia um ataque aéreo israelense.
Os militares russos responsabilizaram Tel Aviv pela queda do avião, enfatizando que um caça israelense usou o avião russo como escudo contra os sistemas de defesa antiaérea da Síria.
Israel rejeitou as acusações, alegando que havia avisado Moscou com antecedência sobre o ataque aéreo na área.
Os sistemas de mísseis S-300 foram incialmente comprados pelo Chipre em meados da década de 1990, e mais tarde foram transferidos para ilha grega de Creta após objeções da Turquia.