França impõe proibições de viagens a 18 sauditas por morte de Khashoggi

© AP Photo / Emrah GurelUm pôster do jornalista saudita Jamal Khashoggi, em uma barreira que bloqueia a estrada que leva ao consulado da Arábia Saudita em Istambul.
Um pôster do jornalista saudita Jamal Khashoggi, em uma barreira que bloqueia a estrada que leva ao consulado da Arábia Saudita em Istambul. - Sputnik Brasil
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As autoridades francesas impuseram uma proibição de viagem contra 18 cidadãos sauditas pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, colaborador do Washington Post.

Anteriormente, as autoridades sauditas anunciaram que 18 suspeitos haviam sido presos como parte da investigação, enquanto a Turquia está conduzindo uma investigação separada, alegando que Khashoggi foi morto por um esquadrão de 15 integrantes enviado da Arábia Saudita no dia anterior ao seu desaparecimento.

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"O assassinato de Khashoggi é um crime de extrema gravidade, que também vai contra a liberdade de imprensa e os direitos mais fundamentais […] A França espera das autoridades sauditas uma resposta transparente, detalhada e exaustiva", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da França em comunicado. 

A Arábia Saudita alega que ele foi morto durante uma briga espontânea e prometeu investigar sua morte. Seu corpo ainda não foi localizado.

O assassinato de Khashoggi provocou indignação internacional. O presidente dos EUA, Donald Trump, advertiu que o reino enfrentará uma "punição severa" se de fato tiver feito um ataque ao jornalista. Os EUA, no entanto, optaram por manter os acordos de armas existentes com os sauditas e disseram que não acreditavam que a liderança do país estivesse por trás do fim do dissidente.

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