A medida atende a um pedido do presidente do país, Pyotr Poroshenko, após um incidente provocado por navios da Marinha da Ucrânia em águas territoriais russas no último domingo, que resultou na detenção das três embarcações ucranianas envolvidas.
Mais cedo hoje, o Conselho de Segurança da ONU rechaçou a agenda da Rússia sobre o incidente no estreito de Kerch.
Também nesta segunda-feira, o Serviço Federal de Segurança da Rússia, o FSB, fez circular um vídeo no qual um oficial naval ucraniano admite a natureza provocativa das ações tomadas pela Marinha ucraniana na ocasião.
"Eu deliberadamente ignorei os pedidos para parar transmitidos via frequências VHF", disse o capitão de 3ª classe Vladimir Lesovoy, comandante de uma unidade de navio auxiliar na base naval de Yug (Sul) da Marinha ucraniana. "No momento da missão, nós tínhamos armas pequenas e metralhadoras de grande calibre munidas a bordo", explicou, sem especificar o nome do navio em que estava mas destacando que estava apenas cumprindo ordens, como subordinado, de trazer os navios do porto de Odessa para o porto de Mariupol.
Mais cedo neste dia, o exército ucraniano foi posto em alerta para o combate. A decisão foi tomada após o incidente com três navios ucranianos no estreito de Kerch.
Foi tomada a decisão de usar armas. Os navios ucranianos foram detidos. Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida. A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira.