"Sem dúvida, há receio de provocações tanto relativamente à Crimeia, como a Donbass. No entanto, nada ameaça a segurança dos residentes da Crimeia, nisso podem estar todos absolutamente seguros. Qualquer atentado contra a fronteira nacional [russa] terá consequências duras para os provocadores", declarou o parlamentar.
Nas palavras dele, todas as medidas necessárias para garantir a segurança de Donetsk e Lugansk serão tomadas nessas regiões:
"Todas as forças estão em alta prontidão de combate. Hoje é vital pôr fim a tais provocações de modo a não permitir a possibilidade de um conflito militar em grande escala, tão desejado pelos curadores da Ucrânia", concluiu.
Ontem (26), o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko aprovou a proposta do Conselho de Segurança e Defesa Nacional para introdução da lei marcial no país depois do incidente no estreito de Kerch. Mais tarde, a lei marcial foi aprovada pelo parlamento ucraniano. A lei abrange diferentes partes do país e estará em vigor durante 30 dias. Mais cedo, foi anunciado que a Ucrânia tinha posto seu exército em alerta para o combate.
Incidente no estreito de Kerch
Em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre direito marítimo, atravessaram a fronteira da Rússia e realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.
Foi tomada a decisão de usar armas. Todos os navios ucranianos foram detidos aproximadamente a 20 km da costa russa e a 50 km do local habitual de passagem dos navios no estreito de Kerch por baixo da Ponte da Crimeia.
Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida. A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira.