China cresce e ameaça domínio dos EUA na América Latina, segundo mídia

© AFP 2023 / NICOLAS ASFOURIRetratos dos presidentes dos EUA e da China em revistas chinesas (foto de arquivo)
Retratos dos presidentes dos EUA e da China em revistas chinesas (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Perante o interesse americano, China se aproxima da América Latina e deve fechar acordo nuclear com a Argentina.

O acordo entre a Argentina e a China para a construção de uma usina nuclear deverá ser anunciado durante a visita do líder chinês na sequência da cúpula do G20 em Buenos Aires.

O presidente executivo da Agência Nacional de Investimento argentina, Juan Pablo Tripodi, declarou à Reuters que a usina nuclear Atucha III será a quarta usina do país. O potencial acordo para o projeto será aproximadamente no valor de US$ 8 bilhões (R$ 31 bilhões).

O potencial acordo e as ações da China na região estão incomodando os EUA, que acreditam que a região é um domínio seu. O fortalecimento no relacionamento econômico, diplomático e cultural com a Argentina também deverá ser tema do encontro entre o líder chinês, Xi Jinping, e o líder norte-americano, Donald Trump.

O crescimento das relações entre o país asiático e o país sul-americano vem preocupando os EUA, principalmente com a presença do gigante asiático na América Latina se tornando em um forte parceiro comercial, investidor e financiador, injetando grandes investimentos na região.

Perante essa situação, a administração de Trump confirmou que os EUA estão preocupados com o potencial acordo dos argentinos com os chineses.

Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores da China afirmou que todas as medidas realizadas pelo país estão de acordo com as regras do mercado internacional.

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Aparentemente, a situação estaria incomodando apenas os EUA, já que os responsáveis oficiais do governo argentino acreditam que a relação com o país asiático é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e social da Argentina.

Vale ressaltar que a tensão existente entre os EUA e a China não é novidade, os dois países estão travando uma guerra comercial que começou após, em julho passado, ambos os países terem aumentado as tarifas alfandegárias. Primeiro, os EUA introduziram uma taxa de 25% sobre as importações de 818 produtos chineses. Como contramedida, a China introduziu tarifas idênticas contra os EUA.

Mike Pence, vice-presidente dos EUA, declarou recentemente que, se a China não mudar sua postura, ela enfrentará uma guerra fria com os EUA e seus aliados, demonstrando que os americanos não aceitarão perder o domínio do mercado latino-americano para o país asiático.

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