Presidente ucraniano espera que OTAN envie navios ao mar Negro

© AFP 2023 / SERGEI SUPINSKYNavios da OTAN chegam para Odessa, Ucrânia (imagem referencial)
Navios da OTAN chegam para Odessa, Ucrânia (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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O Presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, ao comentar o incidente no estreito de Kerch, mostrou-se esperançoso que o Ocidente venha a apoiá-lo com o envio de navios da OTAN ao mar Negro.

A assessoria de imprensa do presidente ucraniano afirmou que a esperança de Poroshenko foi demonstrada em entrevista ao canal americano NBC.

Ele sublinhou que uma das possíveis opções de prestar apoio à Ucrânia seria enviando alguns navios da OTAN ao mar Negro, sendo esta uma medida de segurança global.

"De acordo com o presidente, pode ser discutida a questão sobre quais países podem oferecer devidos navios, mas devem ser de países da OTAN", segundo comunicado da assessoria de imprensa.

Já o presidente russo, Vladimir Putin, caracterizou o incidente envolvendo navios russos e ucranianos no estreito de Kerch como uma provocação organizada com antecedência pelos ucranianos para servir de pretexto para introdução de lei marcial no país.

Na segunda-feira (26), a Suprema Rada ucraniana aprovou introdução da lei marcial por 30 dias em algumas regiões do país ao longo da fronteira com a Rússia e ao longo da costa do mar Negro e do mar de Azov após o incidente.

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Em 25 de novembro três navios da Marinha ucraniana — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — cruzaram ilegalmente a fronteira da Rússia, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo.

Os navios da Ucrânia realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.

Foi tomada a decisão de usar armas devido à falta de resposta a uma exigência legal dos russos. Os navios ucranianos foram detidos. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou o lado ucraniano de provocação e violação da lei internacional.

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