O militar relatou que a ofensiva decorreu em condições climáticas difíceis e em terreno muito acidentado, com cânions profundos, cavernas e declives verticais.
"O inimigo criou nesta área uma defesa de vários níveis, bem preparada, cheia de ciladas antitanque e com franco-atiradores, campos de minas e vias para manobras. Por toda a área, o inimigo tinha armazéns com armas e alimentos", contou Makarevich.
Segundo ele, a operação também foi dificultada pelo fato de a deslocação de tanques e equipamento pesado ser limitada na área, enquanto os terroristas possuíam muitos lança-granadas, mísseis antitanque e lança-morteiros de 82 milímetros.
Apesar dos obstáculos, os militares sírios conseguiram capturar muitos armamentos, incluindo 12 mísseis antitanque de produção americana TOW.
Anteriormente, foi informado que as tropas governamentais sírias libertaram em 17 de novembro as colinas de al-Safa na província de As-Suwayda, a 92 quilômetros de Damasco, assumindo o controle do último bastião do grupo terrorista Daesh no sul do país.
Segundo a agência síria SANA, durante a ofensiva foi eliminado o líder do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) no sul da Síria, Hadir al-Shishani.