"A tensão que está sendo criada no mundo deve ser qualificada. Nós não entendemos por que as ações do presidente da Ucrânia hoje permanecem sem essa qualificação", disse Volodin durante reunião.
"De fato, Poroshenko colocou o mundo à beira da guerra, impondo a lei marcial e colocando as tropas em prontidão de combate. Ele fez isso para preservar seu poder", complementou.
"Isso diz respeito a todos nós, todos os que vivem no lar europeu, mas todos estão calados", disse o parlamentar russo.
No dia 25 de novembro, três navios da Marinha Ucraniana (Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu) juntamente com sua tripulação foram detidos por violarem a fronteira nacional da Rússia, infringindo os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo. Na sequência, o parlamento da Ucrânia aprovou a introdução da lei marcial (proposta por Poroshenko) por 30 dias nas regiões do país situadas ao longo da fronteira com a Rússia, bem como ao longo da costa do mar Negro e do mar de Azov.
O incidente foi qualificado pelo presidente russo Vladimir Putin como provocação, tendo ele observado que entre os membros da tripulação dos navios ucranianos infratores havia dois membros do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).
Segundo o líder russo, a provocação no mar Negro está associada à baixa popularidade do presidente da Ucrânia na véspera das eleições no país.