De acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados apoiaram a declaração do estado de emergência, enquanto 47% foram contrários, entre os quais 20% manifestaram estar "totalmente em desacordo".
A pesquisa mostrou que a maioria dos franceses (69%) rejeita as ações violentas que ocorreram durante os protestos, 27% afirmaram que "entendem, mas não defendem" e apenas 4% reconhecem que as apoiam.
Os protestos dos "coletes amarelos", batizados em homenagem ao atributo obrigatório dos motoristas franceses, um colete amarelo, estão sendo realizados na França desde o dia 17 de novembro. As passeatas começaram contrárias aos aumentos nos impostos sobre combustíveis, mas desde então se ampliaram para incluir demandas de estudantes, médicos e outras categorias. Isso levou a confrontos com a polícia em Paris no fim de semana.
Na tentativa de conter a insatisfação popular, o governo revogou o aumento do diesel por seis meses. O premiê francês anunciou a medida na terça-feira, depois de semanas de violentos protestos que aumentaram a rejeição nacional contra uma série de políticas econômicas.