Mais de 50% dos franceses apoiam estado de emergência por protestos dos 'coletes amarelos'

© AP Photo / Michel EulerUm manifestante segura a bandeira da França sobre uma barricada em chamas na Avendia Champs-Elysees, com o arco do Triunfo ao fundo, durante a manifestação contra o aumento de combustíveis no país. Foto de 24 de novembro de 2018.
Um manifestante segura a bandeira da França sobre uma barricada em chamas na Avendia Champs-Elysees, com o arco do Triunfo ao fundo, durante a manifestação contra o aumento de combustíveis no país. Foto de 24 de novembro de 2018. - Sputnik Brasil
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Mais de 50% dos franceses apoiam a ideia de ser aplicado um estado de emergência no país durante os protestos dos coletes amarelos. É o que mostra uma pesquisa realizada pela empresa Ifop-Fiducial.

De acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados apoiaram a declaração do estado de emergência, enquanto 47% foram contrários, entre os quais 20% manifestaram estar "totalmente em desacordo".

A pesquisa mostrou que a maioria dos franceses (69%) rejeita as ações violentas que ocorreram durante os protestos, 27% afirmaram que "entendem, mas não defendem" e apenas 4% reconhecem que as apoiam.

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O movimento dos coletes amarelos tem, de acordo com a pesquisa, o apoio de 72% da população francesa. 

Os protestos dos "coletes amarelos", batizados em homenagem ao atributo obrigatório dos motoristas franceses, um colete amarelo, estão sendo realizados na França desde o dia 17 de novembro. As passeatas começaram contrárias  aos aumentos nos impostos sobre combustíveis, mas desde então se ampliaram para incluir demandas de  estudantes, médicos e outras categorias. Isso levou a confrontos com a polícia em Paris no fim de semana.

Na tentativa de conter a insatisfação popular, o governo revogou o aumento do diesel por seis meses. O premiê francês anunciou a medida na terça-feira, depois de semanas de violentos protestos que aumentaram a rejeição nacional contra uma série de políticas econômicas. 

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