"Nas políticas transparentes de mísseis e defesa do Irã (…) não há projeto e plano para ter mísseis capazes de transportar ogivas nucleares, e não haverá no futuro", disse Bahram Qassemi, segundo o serviço de imprensa do ministério.
"Acreditamos profundamente que a expressão de tais preocupações não se baseia em fundamentos lógicos e é, mais do que tudo, um resultado de políticas e abordagens iranofóbicas adotadas por certos países e regimes do mundo", observou ele.
No sábado, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que o Irã testou o lançamento de um míssil balístico de médio alcance capaz de violar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Na terça-feira, uma fonte diplomática disse à Sputnik que as missões francesas e britânicas na ONU haviam solicitado o encerramento das consultas do Conselho de Segurança da ONU para discutir os testes nucleares do Irã.
Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores iraniano refutou a alegação de Pompeo. O porta-voz das Forças Armadas iranianas, Abolfazl Shekarchi, disse que o Irã continuará a conduzir testes de mísseis sem pedir permissão a outros países. Ele ressaltou que o teste de mísseis tinha como objetivo garantir a defesa do país em relação à segurança nacional.