O Departamento de Estado dos EUA acusou as forças pró-Damasco de "provavelmente" usar gás lacrimogêneo contra civis em Aleppo em 24 de novembro, acrescentando que Washington "tem informações" indicando que supostos militares russos e sírios estariam envolvidos no incidente.
"O regime de Assad e a Rússia acusaram falsamente a oposição e grupos extremistas de realizar um ataque com cloro no noroeste de Aleppo", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino.
Segundo o porta-voz, Washington "refuta fortemente esta narrativa".
As autoridades militares sírias e russas ainda não comentaram as mais recentes acusações dos EUA, no entanto, o ministério da Defesa russo informou que terroristas usaram armas químicas em um ataque em Aleppo. Os militares russos não descartaram que a organização não-governamental dos Capacetes Brancos poderia estar por trás do ataque, no qual mais de 70 civis ficaram feridos.
A área do ataque fica localizada nos arredores da aldeia de Al-Buraykat, controlada pelos militantes da Frente al-Nusra.
Comentando sobre o ataque químico, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que era uma "flagrante violação do cessar-fogo", acrescentando que o uso de substâncias venenosas não deveria ficar impune.
Em resposta ao uso de armas químicas, os caças russos atingiram os alvos de terroristas que supostamente estavam por trás do bombardeio de Aleppo com gás de cloro letal.