"Não há um único ponto nos territórios ocupados fora do alcance dos mísseis do Hezbollah", disse Qassem.
Segundo o alto funcionário, os mísseis servem para impedir Israel de iniciar outra guerra com o Líbano, expondo a "frente israelense".
Qassem comentou também a guerra na Síria, onde o Hezbollah desempenhou um papel ativo na assistência ao governo sírio contra vários agrupamentos terroristas, incluindo o Daesh e Frente al-Nusra (grupos terroristas proibidos na Rússia). O funcionário elogiou as vitórias alcançadas contra os terroristas, mas criticou os EUA por sua suposta obstrução ao processo de paz.
As tensões entre Tel Aviv e o movimento libanês xiita Hezbollah aumentaram em 4 de dezembro depois que as tropas israelenses lançaram a operação Northern Shield, destinada a destruir túneis do Hezbollah usados, segundo os israelenses, para canalizar militantes e armas na fronteira entre Israel e o Líbano.
Desde então, o grupo se gabou de reconstruir sua rede de túneis, mas nunca afirmou claramente que eles seriam usados para ataques contra outro país.
O Exército do Líbano, por sua vez, qualificou as acusações de Israel como "meras alegações".