"Quando eu estava em Omã, o sultão Qaboos [bin Said] confirmou imediatamente que a El Al [bandeira de Israel] pode sobrevoar Omã", disse Netanyahu a repórteres, segundo o jornal The Times of Israel.
Conversando com repórteres na conferência anual de embaixadores, Netanyahu acrescentou que "só falta uma pequena coisa para nós", referindo-se à necessidade de obter uma permissão semelhante de Riad.
"Atualmente, podemos sobrevoar o Egito, o Chade e, provavelmente, podemos sobrevoar o Sudão, e lá podemos voar diretamente para o Brasil, o que economizaria cerca de duas horas", acrescentou o primeiro-ministro.
De acordo com a imprensa, dado o fato de que Omã está localizado na costa sudeste da Península Arábica, na fronteira com o Iêmen, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos — países que não têm relações diplomáticas com Israel — o acordo com Omã até agora não tem implicações práticas.
Israel e a maioria dos estados árabes do Oriente Médio não têm relações diplomáticas. No entanto, Israel e vários países dos estados regionais, em particular a Arábia Saudita, estão envolvidos em contatos regulares não oficiais em vários níveis.