Construída com o propósito de observar o comportamento das partículas em condições extremas de radiação e pressão magnética, a máquina pode ser utilizada para criar armas nucleares, desde ogivas a bombas de hidrogênio.
Enquanto que a unidade americana de Albuquerque tem a capacidade de gerar 2,7 milhões de joules de energia, a versão chinesa poderá em breve gerar 60 milhões, o que poderá ajudar os cientistas a estudar o comportamento de novos modelos de ogivas e outras armas em condições extremas.
A Academia de Engenharia Física da China (CAEP), a pedido da Defesa chinesa, é responsável pela construção da máquina em uma base nuclear, localizada na cidade de Mianyang, comunica o jornal.
Segundo o professor Liu Bo, do Instituto de Ciência e Tecnologia Nuclear da Universidade de Sichuan, localizado na cidade chinesa de Chengdu, o aparelho pode ser suficiente para "iniciar uma fusão", podendo tanto ser utilizado para o desenvolvimento de armas de destruição em massa como para criar tecnologias que gerem energia limpa em quantidades praticamente ilimitadas.
Em maio deste ano, o jornal China Youth Daily afirmou que a CAEP busca ganhar dos EUA no setor de desenvolvimento de armas nucleares, tornando-se este o principal objetivo dos cientistas chineses que trabalham em instalações altamente secretas.
Como resposta a Trump, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, afirmou que Pequim nunca fez parte de nenhum tipo de disputa armamentista e que "não constitui ameaça para nenhum país".