"O enviado especial espera que as duas partes respeitem suas obrigações para com o texto e o espírito do Acordo de Estocolmo e na implementação imediata de suas exigências", disse o enviado Martin Griffiths em sua conta oficial no Twitter.
The SE expects the two parties to respect their obligations as per the text and the spirit of the Stockholm Agreement, and to engage in the immediate implementation of its provisions. #Yemen
— OSE_Yemen (@OSE_Yemen) 16 de dezembro de 2018
Ele afirmou que a ONU tem trabalhado com o governo iemenita, apoiado pela Arábia Saudita, e com os rebeldes Houthi para garantir o acordo em Hodeida.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que coisas "muito piores" podem acometer o povo emprobecido pela guerra em 2019 caso as partes do conflito não acertem um acordo de paz e busquem uma saída para a crise humanitária, considerada a pior do mundo.
Os dois lados trocam acusações de violações do cessar-fogo, que foi assinado na quinta-feira (13) e entrou em vigor no dia seguinte.
Um residente da cidade portuária, banhada pelo mar vermelho, disse à AFP que os conflitos que ainda ocorrem são duros e que foi possível ouvir jatos cruzando os céus da cidade durante a madrugada.
Ao menos 29 pessoas, incluindo 22 rebeldes Houthi e 7 soldados pró-governo, foram mortas na noite do sábado (15) durante conflitos e ataques aéreos em toda a região, segundo um soldado relatou à AFP. Porém, nenhuma outra fonte confirmou o número de mortos.
A fonte militar também afirmou que 7 rebeldes foram presos durante um ataque Houthi ao distrito de Al-Durayhimi, a cerca de 20km de Hodeida.