Segundo PF, o objetivo da operação seria apurar o recebimento de vantagens indevidas por parte do senador, "solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo frigorífico, entre os anos de 2014 e 2017".
Os mandados foram expedidos pelo STF, após solicitação da PF.
Aécio termina o seu mandato no senado este ano e, no próximo, assume uma vaga na Câmara dos Deputados.
A Operação Ross foi deflagrada após delação de executivos da empresa J&F, segundo quem Aécio Neves teria comprado apoio do partido Solidariedade por R$ 15 milhões, e empresários paulistas ajudaram com doações de campanha e caixa 2, por meio de notas frias.
Outros partidos também teriam sido beneficiados.
Segundo os executivos do grupo J&F o repasse de propina ao senador mineiro teria sido de quase R$ 110 milhões.