O corpo celeste pode se, nesse caso, o nono planeta que se tem procurado. Isso foi relatado em um comunicado de imprensa no Phys.org.
A hipótese sobre a colisão de Urano com um grande planetesimal foi proposta há várias décadas, mas nem todos os pesquisadores concordam com isso. Foi expressa uma versão diferente, segundo a qual o seu eixo de rotação foi "balançado" por um grande satélite que depois desapareceu.
Os resultados da simulação mostraram que a colisão com um objeto grande e a mudança final no eixo de rotação ocorreram em poucas horas. Entretanto, os astrônomos consideram uma colisão com vários corpos celestes menores como menos provável. De acordo com os cientistas, o planeta que bateu em Urano ainda pode estar presente no Sistema Solar e estaria muito além da órbita de Plutão, ou seja, seria o nono planeta que os astrônomos buscam há vários anos.
São chamados de gigantes de gelo uma classe de planetas que são compostos de amônia, metano e sulfeto de hidrogênio na forma de líquidos supercríticos. No Sistema Solar, eles são representados por Urano e Netuno. Hidrogênio e hélio correspondem a 20% da massa, o que os distingue dos gigantes gasosos como Júpiter e Saturno (nestes a proporção de hidrogênio e hélio representa 80%).