"Diversos combatentes do batalhão reconhecem que foram treinados e melhoraram suas capacidades combativas em acampamentos militares do Daesh na Síria e no Iraque", escreveu o jornal.
Segundo a imprensa, o batalhão de mercenários não está ligado diretamente aos militares ucranianos, mas The Times criticou Kiev por fechar os olhos para a actividade desses "combatentes" autônomos.
Desde abril de 2014 a Ucrânia vive um conflito armado. As autoproclamadas repúblicas de Donetsk e de Lugansk combatem as tropas de Kiev, e grupos armados financiados pelo governo central. As autoproclamadas repúblicas foram uma reação ao golpe de Estado, ocorrido no país, também em 2014.
Os acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro de 2015, lançaram as bases para uma solução política do conflito, mas os embates violentos continuam acontecendo até hoje.
Até o momento, mais de 10.300 pessoas morreram durante o conflito, segundo estimativas da ONU.