A causa da morte é desconhecida, mas a mídia local afirma que Merchán estava desaparecido desde terça-feira.
Merchán foi admitido como testemunha na investigação que envolve ex-diretor da Agência Nacional de Infraestrutura (ANI), Luis Fernando Andrade, pelo suposto recebimento de propinas para a adjudicação de uma obra pública.
A investigação tem como foco o acréscimo ao contrato de concessão para a construção da Ruta del Sol II, concedido à Odebrecht e à parceira local Corficolombiana.
Andrade negou ter recebido propinas, embora tenha concedido à Odebrecht o contrato, pelo qual se reuniu com executivos da empresa e com réus no esquema de propinas.
O ex-funcionário é acusado de interesse indevido na conclusão de contratos, ocultação, alteração ou destruição de elementos materiais probatórios e falso testemunho.
Em 18 de dezembro, Andrade viajou para Miami e sua defesa denunciou que ele havia recebido ameaças.
O escândalo da Odebrecht já está manchado com outras duas mortes suspeitas, a do examinador da Ruta del Sol II, Jorge Enrique Pizano, e a de seu filho, Alejandro, depois de beber água aromatizada com cianureto.