Ao mesmo tempo, o jornal observa que seu desenvolvimento provocou "pânico" entre os militares dos EUA, enfatizando que os Estados Unidos são agora forçados a "agir sob pressão".
Ao mesmo tempo, a edição afirma que não é a velocidade ou a capacidade de manobra dos novos mísseis, mas a sua "invisibilidade" para os radares americanos que representa uma ameaça mais séria. Vale destacar que, para os EUA, o assunto mais difícil é proteger a costa do oceano Pacífico.
"Não há muitos lugares onde instalações de radar possam ser colocadas", cita a edição as palavras do engenheiro-chefe do Pentágono, Michael Griffin. "E mesmo que você encontre algumas, então provavelmente se tornarão alvos", adiciona.
O sistema Avangard está entre as armas cuja criação foi anunciada pelo presidente Vladimir Putin em 1º de março de 2018, durante seu discurso anual perante a Assembleia Federal. O míssil é capaz de voar nas camadas densas da atmosfera com alcance intercontinental, enquanto sua velocidade é 20 vezes maior que a do som. A produção em série do Avangard foi anunciada em julho, enquanto sua colocação em serviço se espera nos próximos meses.